Mais uma vez, o Teatro Barreto Junior será o palco do evento Troféu ACINPE - Prêmio da Música de Pernambuco. 
Acesse o blog do Troféu ACINPE, veja e vote nos concorrentes de 2012:
http://premiodamusicadepernambuco.blogspot.com.br/
O evento, nos anos anteriores foi realizado no mes de dezembro, porém, o evento que premia os melhores de 2012 será realizado agora no dia 18 de abril de 2013. Neste ano, serão homenageados as seguintes pessoas:
Vamos conhecer um pouco da história de cada um deles: 
Claudionor Germano - cantor e compositor pernambucano, com mais de 25 discos gravados. Iniciou sua carreira artística em 1947, na Rádio Clube de Pernambuco, compondo um conjunto musical denominado Ases do ritmo.

Alguns dos seus sucessos:
  • Nem que chova canivete (Capiba);
  • Maria Bethania (Capiba);
  • É de amargar (Capiba);
  • Saudades do Recife (Arlete Santos);
  • A dor de uma saudade (Edgar Ferreira);
  • A mesma rosa amarela (Capiba e Carlos Pena Filho);
  • Colombina (Miguel Brito e Armando Sá);
Veja uma das suas apresentações homenageando os 100 anos do frevo exibido pela TV Jornal em 2007:
http://youtu.be/H3O4sm7lZnY
http://www.musicadepernambuco.pe.gov.br/contato.php?idArtista=141

Cajú e Castanha - Os Reis da Embolada....

Nascidos no interior do Pernambuco, zona rural na pequena cidade de São Lourenço da Mata, e filhos de lavradores, a dupla Caju e Castanha, é um modelo de experiência para quem com objetivos na vida, busca seus ideais.
O Nome Caju e Castanha, surgiu já na infância, e foi sugerido pelo prefeito da época ao conhece-los cantando nas feiras e praças ainda em Pernambuco, usando como instrumentos duas latinhas vazias de doce, e todo dinheiro arrecadado era usado para ajudar seus pais no sustento da família.
Em 1982 Caju e Castanha, toma a grande decisão, e apostaram suas vidas embarcando para São Paulo Capital, apenas com o único dinheiro da passagem de ida. E chegando na cidade grande as dificuldades foram grandes, entre elas recorda a dupla, as muitas vezes o abrigo para dormir era debaixo do viaduto do minhocão.
Suas primeiras alegrias na capital, "conta a dupla", foi ter conhecido o musico e cantor Téo Azevedo, que os abrigou em sua casa e ofereceu as primeiras condições de dar os primeiros passos para mostrar o talento que traziam para mostrar ao povo. E a partir daí eles começaram a conhecer outras pessoas importantes e formadoras de opinião na mídia e do seguimento da música nordestina, foi o caso de Mano Veio e Mano Novo, que os abraçou e apresentou para o público e daí muitos outros amigos que vieram e não mais os deixaram, consolidando ao trabalho profissional.
Veja aqui uma apresentação da dupla no Centro de Tradições Nordestinas em São Paulo:
http://youtu.be/kuZWhS-MhkA
http://youtu.be/knbhnqe68BY

Dona Duda - A cirandeira Vitalina Alberta de Souza Paz, mais conhecida como Dona Duda da Ciranda,  é considerada como a primeira cirandeira nos registros da cultura popular do Nordeste. Nasceu em 1923. Ela fazia rodas de ciranda na praia do Janga para crianças até o fim da década de 1960, quando voltou-se para o público adulto. Em 1969, ela abriu um bar e, em 1970, a ciranda de Dona Duda passou a integrar o calendário oficial de turismo em Pernambuco.

Henrique Annes -  Henrique José Pedrosa Annes, nasceu no Recife, no bairro de Casa Amarela, mais precisamente na rua Bela Vista, no dia 25 de julho de 1946. Leonino, filho de Celina Josefa Pedrosa Annes e Elly de Medeiros Annes, Henrique, aos 7 anos, já ouvia música clássica e popular. Seus ouvidos já começavam a se acostumar com as obras de Tchaikowsky, Sibelius, Max Bruch e outros. E também com a mais autêntica Música Popular Brasileira, através de Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Luperce Miranda e Waldir Azevedo, em magistrais interpretações do choro. Aos dez anos, Henrique ganhou um belo presente do pai: um cavaquinho de 4 cordas. Autodidata, Henrique já tocava sozinho, mas se sentia frustrado com os poucos recursos do cavaco. Então chega a vez de dona Celina, mãe zelosa, lhe dar outro presente. Desta vez, um violão de 6 cordas, que Henrique aprendeu a dedilhar sozinho, com a ajuda de alguns amigos violinistas. Aos 14 anos, Henrique, sempre brilhante e demonstrando todas as qualidades do grande violinista que viria a ser.
Criou a cadeira de violão erudito do Conservatório Pernambucano de Música. Foi integrante de diversas orquestras, como a "Sinfônica de Recife" e das orquestras voltadas exclusivamente para a música nordestina, como a "Orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco" e a "Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco". Com esta última gravou o disco homônimo lançado pela Funarte em LP e posteriormente em CD, onde consta sua composição "Terra nova". Em 1996, lançou pela Kuarup o CD "Henrique Annes & Oficina de Cordas de Pernambuco", realizando a direção musical ao lado do bandolinista Marco César.  

Elias Lourenço (radialista) -  Apaixonado desde os seis anos de idade pela obra de Luiz Gonzaga , que conheceu ainda menino quando trabalhava em um cinema em Arcoverde, sua cidade natal. Estudioso da cultura popular nordestina, apresenta na Rádio Clube de Pernambuco o programa "Alô, Nordeste", de segunda a sexta. Toca somente música de cantores nordestinos como Flávio José, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Marinês, Marinalva, Elba Ramalho, Raimundo Fagner e outros. Todo dia são tocadas músicas de Luiz Gonzaga. Apresenta ainda o programa "Fim de tarde na fazenda", em homenagem a Luiz Gonzaga. Aos sábados apresenta um programa em homenagem aos violeiros e à música de viola, sem esquecer Luiz Gonzaga, que vez por outra aparece cantando em verso de viola com Pedro Bandeira. 

Getulio Cavalcanti -   Iniciou a carreira aos oito anos de idade, tocando sax-soprano na Banda Musical da Sociedade Beneficente Monsenhor Uchôa, em Camutanga. Em 1963, foi contratado pela Rádio Clube de Pernambuco como cantor de genêro romântico. No mesmo ano, conheceu o maestro Nelson Ferreira. Gravou então na Rozenblit o seu primeiro frevo-canção, "Você gostou de mim". No mesmo ano, tirou terceiro lugar no concurso de músicas carnavalescas. Em 1964 gravou também na Mocambo o frevo canção "Solteirão", de sua autoria. Foi premiado em diversos concursos carnavalescos. Obteve sucesso com inúmeros frevos-de-bloco, tais como, "O bom Sebastião", "Cantigas de roda" e "Último regresso". Passou a desfilar e a compor para diversos blocos carnavalescos de Recife, entre os quais, Banhistas do Pina, Bloco das Ilusões, Eu quero mais, Aurora do Amor, Bloco do Amor e Bloco da Saudade. Em 1999 teve a música "Boi castanho" gravava por Antônio Nóbrega no disco "Na pancada do ganzá", com arranjos do maestro Duda. Em 2008, teve a música "O bom Sebastião", de sua autoria, incluída pelo cantor e compositor André Rio, no CD, de produção independente, "Cem carnavais". Em 2010, recebeu premiações no "Festival de Música Carnavalesca 2010", realizado em Recife (PE), pelas suas composições "Tira Gosto", com arranjo de Edson Cunha, e "Salu Rabequeiro", com arranjo de Ademir Araújo e interpretação do Bloco da Saudade, nas categorias frevo de rua e frevo de bloco, respectivamente. Do concurso, participaram cerca de 200 artistas e compositores. 



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